Uma das cidades históricas mais importantes e mais visitados de Minas Gerais, Diamantina possui patrimônio cultural, arquitetônico e natural muito bem preservados!
A formação do município está diretamente ligada à exploração do ouro e do diamante. Por volta de 1722, começou o surgimento do povoado, sempre seguindo as margens dos rios que eram garimpados. A partir de 1730, pequenos arraiais foram se expandindo ao longo dos cursos d’água, formando o conjunto urbano de Diamantina! No fim do século XVIII era a terceira maior povoação da Capitania Geral de Minas!
No final da década de 90, Diamantina recebeu da UNESCO, o título de Patrimônio Cultural da Humanidade!
Localização:
Diamantina está localizada a aproximadamente 291km da capital Belo Horizonte.
Fomos de carro passando pela BR 040, sentido Brasília, 23 Km após Paraopeba pegamos a BR 135 à direita até Curvelo (45 KM). Após passar por Curvelo, pegamos a BR 259 sentido Gouveia e Diamantina!
Nesse caminho passamos por 2 pedágios: um na altura de Capim Branco custando R$5,80 e outro em Curvelo custando R$8,70 (Preços em Outubro/2022)
O que fazer?
Passadiço da Glória
Cartão postal de Diamantina, a construção colonial é composta por dois casarões interligados por um belo passadiço de madeira. O primeiro prédio foi construído no século XVIIl e era de propriedade de Josefa Maria da Glória, quem deu nome à edificação. Mais tarde, a casa passou às mãos das Irmãs de São Vicente de Paulo e começou a funcionar como educandário. O edifício vizinho, construído no século XIX e onde funcionava uma casa de jogos, também foi adquirido pela irmandade para se tornar um orfanato. De posse dos dois prédios, as religiosas mandaram construir a bela passagem que interliga os dois.
Hoje, a Casa da Glória funciona como um Instituto de Geologia que normalmente é aberto à visitação, mas está em obras com previsão de retorno ainda em 2023.
Rua da Glória, 298. Centro
Mercado Velho
O atual Mercado Velho de Diamantina pertenceu originalmente ao tenente Joaquim Cassimiro Lages que, em 1835, edificou um prédio para sua moradia e, ao lado, um rancho destinado ao comércio de tropeiros.
Na época era utilizado para descarregamento e comercialização de mercadorias, vindas de outras regiões. Elas chegavam à cidade através das tropas que cortavam o sertão mineiro, que levavam e traziam os itens.
Entre 1881 e 1884 o local parou de funcionar devido a crise da mineração. Em 1889, ocorreu a construção de um Mercado por iniciativa da Câmara Municipal, para melhorar a comercialização dos produtos na cidade, bem como para melhor organização e modernização da rede urbana.
Hoje funciona somente aos sábados, como uma feira de artesanato e alimentos, com música ao vivo.
Praça Barão do Guaicuí, 170
Igreja de Nossa Senhora do Amparo
A construção foi iniciada na metade do século XVIII e concluída apenas no século XIX, a pequena igreja em tons de azul e branco, possui altares trabalhados em estilo barroco-rococó.
Rua do Amparo, Centro.
Segunda, Quarta, Sexta, Feriado: Fechado
Terça, Quinta, Sábado, Domingo: 09:00 - 12:00
R$5,00
Catedral Metropolitana
Até 1932, existia no mesmo local, a Igreja de Santo Antonio original, construída no século XVIII e 1933 foi construída a que temos hoje! Da construção anterior, ainda restam dois retábulos de madeira em talha barroca!
O interior é quase todo branco, sem muitos luxos! Ela fica aberta para visitação durante todo o dia e não é cobrada taxa. Fotos e vídeos também podem ser realizados normalmente!
Rua Direta, 50. Diamantina/MG
Mirante de Diamantina
Lugar pouquíssimo (ou quase nunca!) divulgado nas redes sociais mas que vale a visita. De lá se tem uma vista deslumbrante da cidade e da Serra dos Cristais!
Av Francisco Sá, 399.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Construída de 1760 a 1765, às custas do contratador João Fernandes que foi amante/esposo de Chica da Silva e inclusive está localizada em frente a casa dela!
A igreja é uma das mais importantes da cidade e destaca-se por ser a única que não possui torre frontal.
Foi construída para que Chica pudesse visitá-la. Na época, os negros só podiam entrar até onde estava localizada a torre (cruz), que geralmente fica na frente da igreja. Foi construída e não colocaram torre frontal, assim eles podiam frequentar tranquilamente.
Rua do Carmo, S/N
Beco do Mota
Assim como em várias cidades do País, Diamantina também teve várias e lendárias histórias das “mulheres da vida”. Era ali no BECO DO MOTA aonde as casas eram pobres, velhas e decadentes que aconteciam essas histórias que fascinavam os homens da cidade!
Na década de 60, a prostituição foi “varrida” do Beco.
Fernando Brant e Milton Nascimento choraram seu fim, escrevendo a canção homônima.
Beco da Tecla